O PRIMEIRO GRUPO DE CHORO DE QUE SE TEM NOTÍCIAS NA ILHA DATA DE 1920.
Na década de 70 existiu um programa de calouros promovido pela então rádio Guarujá no qual se apresentavam cantores locais.
O que predominava era a seresta e o samba.
Um grupo de músicos locais fazia o acompanhamento desses cantores. Esse grupo se chamava Regional do Carlinhos, contratado pela rádio para fazer a base melódica, rítmica e harmônica para os calouros.
Uma explicação sobre o termo regional. Esse nome surgiu para os grupos musicais que acompanhavam cantores e eram os quebra-galhos dos programas de rádios pelo Brasil afora.
O famoso Jacob do bandolim que participava ativamente de programas de rádio com cantores famosos na época criou um novo nome para quebrar esse vinculo que existia. E surgiu o famoso conjunto época de ouro do qual foi o fundador reunindo uma leva de músicos geniais. Dos vários trabalhos realizados por esse conjunto se destaca o disco antológico chamado Vibrações que é considerado o melhor disco já gravado no Brasil. E claro não pode faltar na discoteca de um bom chorão. Alem de ser um trabalho belíssimo e uma verdadeira aula de como se toca choro.
Em Floripa o nome conjunto não pegou, ficando o regional.
Tivemos o regional do Carlinhos, o regional do Nilo e regional do Zequinha. Todos esses grupos tocavam choro, ou seja, eram grupos de choro.
Um destaque para uma figura importante nesse movimento na ilha, o Zequinha foi o primeiro professor de choro na ilha. Manteve uma pequena escola onde dava aulas de Violão, Cavaquinho, Bandolim, e Violão Tenor. Figura muito simpática, diga-se de passagem, que eu tive o prazer de conhecer pessoalmente.
Na década de 80 surgiu outro grupo chamado Vibrações, o qual teve participação expressiva no cenário do choro em floripa.
E nos dias atuais o choro está com força total tendo muitos ouvintes e músicos que tocam e estudam o gênero.
Em outra postagem vou dar nomes dos primeiros chorões da ilha e aprofundar um pouco mais sobre a história verdadeira do choro na ilha da magia, mais conhecida como Floripa.
Marcos Alves
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